quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Pormenor


Hoje tudo corre à velocidade de um click...no rato do pc, na máquina digital, no multibanco...e outros clickes a que nós já nos vamos habituando. Quase todos nós já estamos introsados e viciados na adrenalina associada a esta velocidade. Porém, as coisas simples, por vezes passam despercebidas. O passar a mão nos cabelos, as expressões faciais, o simples toque ao leve no corpo de alguém,... , ou seja, aquilo que estimula os nossos sentidos pela sua pureza, é interpretada não pelo que significa mas pelo que pode transmitir aos outros, o mesmo querendo dizer, que todas sensações percepcionadas levam à conclusão interna, que todos nós respondemos e emitimos sinais. Sinais estes, que podem ser expressões corporais, quimicos e há quem acredite em sinais telepáticos. Enfim, todas as sensações são de algum modo apreendidas e memorizadas sem se dar atenção ao pormenor, pois o que interessa é a reacção ao estimulo quer percepcionada de forma positiva (vantagem para nós próprios ou negativa (com efeitos nefastos para o nosso eu fisico e/ou mesmo interior). O pormenor está nas acções, objectos que damos tempo de observação, quer fique registado na nossa memória, ou apenas seja identificado mais tarde, no nosso sub-consciente, com sendo algo que se destacou em determinado contexto, sem que seja revestido de sentido à primeira observação.

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